Pela Graça de nós mesmos
Pela Graça de nós mesmos.
por Pablo Trajano
A pessoa desta foto, embora fisicamente seja a mesma que lhe escreve neste momento, em espírito de essencia, por outro lado, agora, não é a mesma pessoa. Pessoas, dinâmicas, eu, metamorfose, não estou da mesma forma estática que a foto mostra.
Se tudo muda no mundo, o que se muda em nós mesmos ao deccorer dos tempos? Perguntar-se desta maneira me deixa aflito. Afinal, quantas pessoas se conhecem hoje em dia que se pré-dispõem a conversar sobre isso? Críticamente, por defesa, não buscamos muito sentir na pele que somos contraditórios e controverso. Isso me deixa aflito em certos momentos. A sensação de que tudo está sempre lindo e maravilhoso é dopante e nossa sociedade tem medo de equilibrar essas doses de realidade. Em demasia(adoro essa palavra) faz mal e por conta disto, 'porque cargas d´aguas eu vou pensar sobre a metamorfose ambulante que nós carregamos encravados em nossa mente?'. Logo, porque não alternar entre os dois?
Bem, mas como sempre sou, pegou sou eu por mim mesmo pensando desta forma. Que já que possuo, talves seja melhor aproveita-la. Cada um tem o seu dom, talvez seja esse o meu. torto, estranho, mas nesse mundo eu arranho um espaço para o meu modo- de tantos- de ser eu mesmo.
Minha pele se despela, se resseca, especialmente após um sol intenso. Ela cái, mas continua sendo minha pele. Não é a mesma, mas continua sendo pele. Está mais velha, desgastada, mas mesmo assim continua sendo pele de Pablo Trajano.
Meu corpor se transforma, mas ainda assim é o meu corpo. Que não está da mesma forma que antes, mas nesse modo atual é parceiro da pele, dos cabelos, do pensamentos que formam a essência de Pablo Trajano.
Imagens são apenas imagens. As letras são letras, explicam, mas são apenas letras.
E dentro? Certamente meus orgãos não serão os mesmos, estão certamente maiores, ou nao, os musculos estarão maiores, ou não, mas ainda serão musculos e orgãos de Pablo Trajano. Entretanto, eu não quer saber disso. É muito superficial e não é a essencia desse texto, que ao seu decorrrer transforma-se em tantas coisas que imagina-las não irão lhe fazer terminar ler o final disto.
Mentalmente, como irá se sentir esta pessoa da foto após, hipoteicamente, dois anos? Muitas coisas vivera até passar 24 meses de existência e muita coisa o mudou. São 720 dias de vivencias, lágrimas, sorrisos e reflexões. Sem duvida, pode ter certeza, que nessa pessoa aí da foto, com todas suas forças mais sinceras, pode afirmar que nunca, jamais, é o mesmo de outrora que a foto guarda.
Cresceu, pensou, sentiu, realmente, vislumbra-se na potencialidade de que o cerebro proporciona e o poder humano de refletir e ver-se, sem perceber de diversos motivos, de que é um bicho, na essencia do modo, social e neste momento precisando entender que não estamos sós. E que mesmo podendo viver sós, ao modo que queiramos, não podemos fazer o que bem quisermos aos outros que estão ao redor.
O Respeito, esse sim deve ser o grande tempero que norteia o ser que escreve e o tempero que dá sabor às popilas desgustativas do saber interior. Tem coisa mais bonita do que fazer emocionar através das letras? Pra mim, não tem maior. Toca-me o fundo da alma.
Uma cidade repleta de seres humanos, porque não pensar seriamente, antes de mais nada, ao respeito de sí mesmo? Pensar vicia, pensar sempre a mesma coisa para justificar sí mesmo é prejudicial. Até mesmo quem escreve isto sofre desse mal, afinal, humano demasiadamente humano. Não sou perfeito, perfeição somente o album de Renato Russo.
Vomitei tanto que, vi, agora, pensando melhor, acho isso muito simples, intenso e bonito. Que danados ver tanta aflição nisso?
Que eu, vc e todo mundo tenha um novo eu e que sejamos todos felizes na graça de nós mesmos.
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