Damião Doido

Fatos da vida real, por Pablo Trajano

Damião, doido? Até quando?

Todo mundo que lê este espaço com certeza já parou para ex(re)clamar de tantos erros ortográficos que surgem e dificultam a compreensão. Infelizmente não há dentro de mim a coerência sensata dos textos do professor Pasquale e tampouco há ainda na minha caixola a perícia fidedigna de um grande escritor que regurgita em linhas anos e anos de experiência. Por isso, a má notícia que tenho para vocês é que vão se acostumando logo com isto pois fatalmente por muitos anos será assim e nem paciencia tenho para corrigi-los. Se acostumem, ok? A não ser que surja uma luz em minha vida e apareça um bom editor salvando, assim, minha promissora ( cof cof) carreira como escritor.

De qualquer forma, imaginando a serenidade de bela uma brisa marinha, sinto-me confortável em perceber que essa prosa & verso já deixa bastante contente e satisfeito este andarilho que deixa nesse mundo globalizado véio aperriado de meu deus rastros de uma existência rica em imaginações, reflexões, loucuras e porque não, atitudes.

Hoje estou aqui para apresentar um camarada muito engraçado. Arisco, Damião Doido, gato macho dotado de cores alvinegras, não gosta muito de ter amigos. Solitário e eximo caçador, Damião já engalfinhou em suas garras e dentes afiados todas as lagartixas e baratas da casa, não deixa escapar nem as formigas. Até uma pequena e indefesa ave fora vítima de sua furia felina despertando ira e revolta de todos os moradores da casa. Não é de muitos amigos, na verdade, acho que não existe essa palavra em seu dicionário animal.

Damião não é muito de receber carinhos, o conheci a pouco tempo e pelo que me contaram hoje ele está bem mais "calmo"  de que era antes, na antiga casa da minha vó. Falaram que que antes sua "loucura" já fora bem maior do que agora é. Imagino eu, como deveria ser então...

Damião dificilmente aceita receber carinho,  dos poucos que tentam lhe dar algum afago, com patadas e mordidas ele retribui. Já vi tentativas e mais tentativas... No fundo acredito que Damião imagine de ma brincadeira de dominação ou pega-pega. Levado, só arrisca um carinho na gente quando busca alimento.

Essa conduta me intriga, analisando que geralmente felinos domesticados são dóceis, calmos e pouco violentos o Doido realmente é um bom caso de reflexão.Penso eu: "Damião porque mordes quem lhe dá um carinho?"  




Estou pensando seriamente em mandar uma pequena carta ao Doutor Pet para que venham nós ajudar e que possamos proporcionar uma vida mais tranquila ao Pequeno Damião Doido. Quem pode me ajudar?

Seu nome não nega. Não tem como desacreditar nesse nome que entrega fielmente como é sua conduta. Para vocês terem idéia: Na entrada da minha casa há um pequeno caminho, onde de cada lado há uma palmeira de grande porte onde Damião abriga-se na escuridão das folhas e observa presas em potencial. Todo mundo, dessa casa já fora vítima de seus ataques. Quando passamos por esse corredor, o caminho, ele surge do "nada" em um pulo certeiro e se atraca em uma das pernas dando uma mordida e logo em seguida corre para se esconder no vácuo da penumbra da outra palmeira. Um verdadeiro ataque animal proporcionando um susto e gerando ódio e medo nas mulheres da casa! Não sabemos mais o que fazer com Damião! Doido, doido e DOIDO!

Um dia, tive a vã coragem de lhe da um carinho mas não obtive muito sucesso, com pouco tempo, ele levanta sua guarda e apoiando nas patas de trás, levanta os da frente e parecer lutar de boxe com a minha mão que em nenhum momento desejou lhe fazer mal. Já fui contra em chama-lo de doido, agora mais nada posso fazer. a nao ser esperar o tempo correr e esperar que algum dia Damião Doido deixe de ser doido e vire Damião Paz e Amor!