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Desgraça da natureza humana....

sob a perspectiva da Loucura: Se alguém, do alto de uma torre elevada, se divertisse em observar o gênero humano, como os poetas dizem que Júpiter o faz de vez em quando, que quantidade de males ele não verias atacar de todos os lados a vida dos pobres mortais! Um nascimento imundo e sórdido, uma educação penosa e dolorosa, uma infância exposta ao arbítrio de tudo o que a cerca, uma juventude submetida a tantos estudos e trabalhos, uma velhice sujeita a tantos sofrimentos insurportáveis, e enfim a tristee dura necessidadede morrer. Juntai a isso a quantidade inumerável de doenças que nos assediam constantemente no curso dessa vida infeliz, os acidentes que não cessam de nos ameaçar, a invalidez que de repende nos oprime, o fel amargo que envenena sempre nossos instantes mais doces. Sem falar ainda de todos os males que o homem causa a seu semelhante, como a pobreza, a prisão, a infâmia, a vergonha, os tormentos, as emboscadas, as traições, os processos, os ultrajes, as patifarias.... ...

Misto-quente

Daí que lí: "E minhas questões pessoais continuavam tão más e lamentáveis quanto no dia em que nasci. A única diferença era que agora eu podia beber de vez em quando, embora nunca o suficiente. A bebida era a única coisa que impedia um homem de se sentir para sempre atordoado e inútil. Todo o resto ia furando e furando sua carne, arrancando seus pedaços. E nada tinha o menor interesse, nada. As pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. E eu teria que viver com esses fodidos pelo resto da minha vida, pensei. Deus, todos eles tinham cus e órgãos sexuais e bocas e sovacos. Cagavam e tagarelavam, e todos eram tão inertes quanto esterco de cavalo. As garotas pareciam legais a certa distância, o sol resplandecendo em seus vestidos, em seus cabelos. Mas vá se aproximar e ouvir seus pensamentos escorrendo boca afora, você vai sentir vontade de cavar um buraco ao sopé de uma colina e se entrincheirar com uma metralhadora. Eu certamente nunca conseguiria ser feliz, me casar, nunca ...

Sistema solar

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Viajando.

Lamentável.

Sexta-feira, 27 de outubro de 2006 às 19:54:33 Lamentável   (...) Lamentável É a vida que você leva Se fazendo de vítima da sociedade Lamentável Que você não vive Pois quem vive, luta pela vida Lamentável Ter imaginado que mudaria Você ou o mundo Lamentável Ter perdido o tempo Com alguém que já o faz Lamentável Você não vê que as horas passam O dia continua a raiar Lamentável Desprezar a si mesmo Não se amar (...) Lamentável Que não possam lhe ajudar A superar a vida que te pertence Lamentável Saber que você não quer sonhar com um sonho novo E não quer provar isso pensando que o pesadelo é real Lamentável Saber que essas letras, linhas, Versos, estrofes você só vai ler se quiser Porem o mais lamentável É que você não vai querer ler Ou Você não vai querer acreditar E mudar! (...)   obs: Algumas estrofe foram retiradas.   Conheça os novos produtos Windows Live. Clique aqui!

All you need is love

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Ednaldo Pereira e a nossa geração marcante.

Muitas pessoas, ao verem o Ednaldo cantar, passam a ter muita descrença na qualidade musical do 'artista'. Realmente, confesso que o Paraibano não tem muitos dotes artitisticos e, tão pouco, uma voz muito comercial. Sinceramente, chega até ser cômico ver esse cara cantar. Até porque ele não é nenhum Luciano Pavarotti ou Roberto Carlos. Esse cara é muito inteligente ou muito sem noção. Porém, diante essa falta de talento, logo percebo a grande sacada desse emergente do ramo musical, que chegou até participar do Programa do JÔ , porque, caso ele não tivesse essa profundidade em suas letras, para mim, seria apenas mais um. A proposta musical do funcionário publico que deseja ser cantor, trata-se de músicas que abordam, e tentam semear, os sentimentos de irmandade, fraternidade e caridade entre os "brodí" que convivem neste sistema . Abordando as desigualdades socais no sistema vigente e, através do sentimento de irmandade, sugere aos seus ouvintes a vontade de mudar...

RE: II - Não há noção de tempo para aqueles que não acreditam em pensamentos.

  From: fabiop_017@hotmail.com To: ptrajanoo@hotmail.com Subject: II Date: Tue, 19 May 2009 21:04:27 +0000     Não posso dizer há quanto tempo estou aqui. Também não posso dizer exatamente qual seja a minha situação - em que lugar me encontro e em que posição se encontra o meu corpo neste lugar. Há quanto tempo estou aqui é uma pergunta que já desisti de fazer, embora não possa dizer que se tenha dissipado inteiramente de meus pensamentos. Às vezes (se isto que vou dizer tiver algum sentido), penso que fazer a pergunta seja por si mesmo um modo de marcar o tempo ou de sentir que existe qualquer tempo sobre o qual me perguntar. É um modo de tomar consciência de algum tempo, embora no próprio ato de tomar consciência eu sinta que na consciência que dele tomo não existe nenhuma realidade de tempo. Assim, posso estar aqui há cem anos, ou há um mês, ou há alguns instantes apenas, e nada disso poderá ter para mim nenhum sentido de conclusão. Apenas faz parte da consciênci...