Érico e seu dilema existêncial numa sexta-feira 13 muito etílico N aquele banco, com a cabeça longe, nem percebera que aquele final de sexta era o final da sexta-feira 13. Sabia, ele, que tudo aquilo de má sorte era balela. No fundo, nunca sentira medo disto. Érico até achava graça da Sexta-Feira 13. Mas, na verdade, sabia que era tudo fruto da cultura em massa que os filmes americanos promovem. Para ele, esta data só combina na fase da lua cheia. Embora tivesse tido um bom dia, Érico já nem olhava o seu horóscopo e tão pouco consultava a previsão do tempo, há duas semanas. Então, esquecer aquela sexta-feira treze não era por menos. Já fazia algum tempo que ele andava meio perdido em suas divagações acerca de si mesmo. Tanto que, no meio da semana, ficou meio aluado, ao conversar, inusitadamente, com uma colega de sua sala. faltou-lhe palavras.... Naquele banco, já meio ébrio, sendo franco consigo mesmo, pensou: “Esse negócio de imaginar, a todo instante, estar s...